segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Ronaldinho ressurge pela quinta vez na seleção após fracasso em 2006

Melhor jogador do mundo, comparado a Pelé, recém-vencedor da Liga dos Campeões, Ronaldinho Gaúcho começou a Copa de 2006 como o craque da vez. Ninguém era tão apontado como "o cara" daquele Mundial como o "Dentuço". O que todos previam, porém, não aconteceu. O Brasil e, principalmente, o seu camisa 10 fracassaram. Quase sete anos depois, a seleção parece ainda esperar que o ex-melhor jogador do mundo seja a solução para os seus problemas.

Nesta segunda-feira, Ronaldinho chegará a Londres como uma das principais estrelas da nova seleção de Luiz Felipe Scolari. Na próxima quarta, contra a Inglaterra, às 17h30 (horário de Brasília), em Wembley, ele deverá jogar a sua centésima partida com a camisa da seleção.
O amistoso marca a quinta ressureição do meia-atacante desde a queda em 2006. Com Dunga e Mano Menezes, ele foi esquecido, depois chamado e,por fim, descartado
"As oportunidades foram dadas, mas não tenho nada a falar dele. Ele não teve atitude", disparou Dunga, em entrevista ao Esporte Interativo, após deixar a seleção.

Mano não pensa diferente. O  técnico confidenciou  que não via reação no jogador, que foi chamado para seis partidas na gestão do antecessor de Felipão.
Segundo ele, meia-atacante já não tinha ambição ou "fome", na linguagem do futebol, e não respondia a uma chamada de atenção nem a estímulos positivos, como ser escalado para liderar a equipe como capitão.

De volta à seleção, Scolari apostou novamente em Ronaldinho como parceiro de Neymar. "Espero que eles joguem o futebol que sabem jogar. São craques. Eu quero que eles joguem futebol, mas quero também comportamento, atitude e que sejam responsáveis", afirmou o treinador.

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